Agradecimento.

Com a certeza de que fizemos uma campanha limpa e honesta, agradecemos cada voto que foi dado para os nossos candidatos.
Em nome do deputado estadual Eduardo Rocha, do deputado Akira Otsubo, do governador André Puccinelli, do senador Moka agradecemos a confiança no trabalho.
Todas as mentiras que foram ditas, não serviram para enganar a população que soube distinguir a verdade.
Estamos do lado certo, do lado do trabalho, da verdade.
Nunca se fez tanto por este estado, como fez o governador André Puccinelli.
Agora temos mais 4 anos para trabalhar por nossa gente.
Boa sorte aos governantes eleitos.

Três Lagoas espera por chuva.


Hoje Três Lagoas amanheceu fria. Neste momento o céu está muito bonito, fechado e escuro. Todos estão na expectativa de que caia uma chuva.

MOKA FOI O PARLAMENTAR QUE MAIS LIBEROU VERBAS FEDERAIS, PARA OBRAS

Presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, o deputado federal Waldemir Moka (PMDB), voltou a ser citado na mídia nacional como o parlamentar que mais libera recursos em todo o país. Na edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo, Moka aparece como campeão em garantia de verba para Mato Grosso do Sul entre maio e junho. No mês passado, Moka já havia sido citado pelo jornal O Globo por sua atuação na captação de verbas federais para seu estado. Agora, conforme o Estadão, Moka superou até o senador José Sarney (PMDB-AP), que aparece em segundo lugar em liberação de recursos para investimentos entre maio e junho. “O campeão do período foi o deputado Waldemir Moka, presidente da Comissão de Orçamento, com R$ 10,6 milhões”, diz o jornal. Moka diz que não se surpreendeu com o título de campeão em liberação de recursos entre os 594 parlamentares – 513 deputados e 81 senadores. O deputado esclarece que o montante mencionado pelo jornal paulista leva em conta apenas os empenhos feitos em pouco mais de 30 dias. "Se for somada a dotação liberada para os municípios do estado desde o início do ano, esse volume será três vezes superior”, garante. “Sou parceiro dos prefeitos e eles sabem que podem contar comigo para levar obras e projetos a seus municípios”, complementa.

Entrevista Moka.

Moka fala sobre expectativas de sua candidatura
Durante entrevista o candidato falou sobre projetos que pretende viabilizar como senador em benefício de Mato Grosso do Sul
Da redação
Candidato ao Senado pela coligação Amor Trabalho e Fé, o deputado federal Waldemir Moka prepara-se para levar sua campanha para as ruas ao lado de sua primeira suplente Antonieta Trad (PMDB) e de seu segundo suplente, Gino Ferreira (DEM).
Nesta entrevista ele fala sobre as expectativas em relação à candidatura ao Senado, a relação com o governador André Puccinelli, candidato à reeleição e sobre projetos que pretende viabilizar como senador em benefício de Mato Grosso do Sul.

O senhor se considera preparado para representar Mato Grosso do Sul no Senado?
Moka – Entendo que sim. Estamos beirando os 30 anos de atividade política. Passei pela Câmara Municipal de Campo Grande, pela Assembleia Legislativa e, agora, completo meu terceiro mandato como deputado federal. Na Câmara, presidi a Comissão de Agricultura e, agora, tenho privilégio de presidir a Comissão de Finanças e Orçamento, que aprova a Lei das Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Geral da União. Conheço bem os caminhos de Brasília e sei onde obter os recursos que o André e os prefeitos tanto precisam para modernizar o Estado e as cidades, melhorando a vida de nossa gente. Vale a pena dizer que nestes quase 30 anos de dedicação integral à atividade política, nunca envergonhamos nossos eleitores: nossas mãos e nossa ficha estão limpas e assim vão continuar.
Por falar em ficha limpa, o senhor acha que a lei deve valer para estas eleições?Moka – A ficha limpa nasceu de um grande anseio popular. A proposta de iniciativa popular, apresentada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, chegou à Câmara em setembro do ano passado, com quase 1,5 milhão de assinaturas. Em síntese, a lei aprovada impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados da Justiça. Nós, políticos, temos que prestar contas aos eleitores. Se eles não querem que fichas sujas sejam candidatos, e eles têm toda a razão, não tem porque adiar a vigência da lei. A sociedade não aceita mais candidatos com ficha suja. E a sociedade está certa. Se você entra na vida pública com a ficha suja é razoável prever que o risco de decepção dos eleitores será maior.
Como foi a escolha dos seus suplentes?
Moka – Está aí um ponto forte da nossa candidatura. Minha primeira suplente é essa extraordinária mulher, a primeira-dama de Campo Grande, Maria Antonieta Amorim Trad. Toda a população da Capital conhece e admira a dedicação de Antonieta às causas sociais. Ela se envolve, está na frente, participa, sofre, sonha e se alegra junto com a população. É uma guerreira que tem grande carinho pelo povo campo-grandense. Fiquei feliz quando ela aceitou o convite porque assim a gente não só pode contar com esta força na campanha, como também podemos homenagear a garra e a valentia da mulher sul-mato-grossense, através da figura desta grande amiga. Meu segundo suplente, é o vereador Gino Ferreira, um homem que representa muito bem a região da Grande Dourados, que se destaca pela produção de alimentos de nosso Estado. Líder ruralista, homem sensível às causas sociais, Gino presidiu o Sindicato Rural de Dourados e ingressou na vida pública com êxito. Juntos, Antonieta, Gino e eu, vamos agora buscar o voto dos sul-mato-grossenses, oferecendo nossa história e nosso compromisso de trabalho, muito trabalho.
Como o senhor avalia a eleição em Mato Grosso do Sul, este ano?
Moka – Com bastante tranqüilidade em relação ao resultado. O governador André Puccinelli já é um vitorioso porque ninguém fez tanto por este Estado em tão pouco tempo, como ele. André, junto com o DEM, com o PSDB e com a maioria dos partidos aliados ergueu Mato Grosso do Sul e colocou nosso Estado no rumo do desenvolvimento. A gente sai às ruas de cabeça erguida, porque um Estado que não agüentava pagar sequer os salários em dia, hoje investe 3 bilhões de reais através do MS Forte. Em todas as áreas o Estado avançou: 43 mil famílias vivem com mais dignidade, morando em uma casa própria construída pelo atual Governo. Hoje, temos estradas prontas e em construção que abrem cerca de 2 mil quilômetros de novos caminhos para as indústrias que trazem emprego, que põem salário no seu bolso, comida e conforto dentro de casa.

Eu sou professor e sei.Nunca neste Estado um Governo doou uniforme e material escolar para os alunos, incentivando o estudo e a formação de mais de 300 mil estudantes em todos os municípios como foi feito pelo André.

Os programas sociais atendem 100 mil famílias, 60.000 delas beneficiadas pelo Vale Renda. Em 3 anos e meio nós ajudamos o André a construir um novo Mato Grosso do Sul, um Estado sério e respeitado em todos os setores. Nossa gente sabe disso e não vai querer andar pra trás. Mato Grosso do Sul está no rumo do desenvolvimento e assim vai continuar.

E a economia, está reagindo bem?

Moka – Os fatos respondem melhor a essa pergunta. Fábricas de celulose, indústrias de carnes, siderúrgicas, usinas de álcool e açúcar, fábrica de fertilizantes estão vindo para nosso Estado e gerando milhares de novos empregos para a nossa gente. Isso não ocorre por acaso. Isto acontece porque o Governo do Estado é honesto, correto e faz a sua parte. Este Governo abre mão de impostos, pavimenta estradas e qualifica trabalhadores. Este Governo promete apoio e cumpre, por isso os empresários acreditam, investem e geram empregos. Quem mais ganha com isso é o trabalhador.
Vamos falar um pouco do Senado. Qual a sua principal meta em Brasília? Moka - Sou médico e sei que a saúde pública ainda é um dos tormentos da nossa gente. Houve avanços, mas precisamos fazer mais, muito mais para garantir uma vida saudável para todas as pessoas que precisam.E isso não se faz com discurso. É preciso dinheiro – o tratamento de saúde custa caro.No Senado, um dos meus principais compromissos é obrigar o Governo Federal a aplicar em saúde um percentual mínimo de suas receitas.

Vocês sabem que hoje em dia somente os Estados e os Municípios têm percentuais mínimos definidos em lei para a saúde – 12% para os Estados e 15% para as prefeituras.
É um absurdo, mas o Governo Federal que fica com mais de 58% de todos os impostos pagos pelos brasileiros, não tem nenhuma obrigação legal de investir um percentual mínimo na saúde.
Vou lutar para colocar na lei a obrigatoriedade do Governo federal aplicar pelo menos 10% de suas receitas na saúde dos cidadãos.

O SUS precisa de mais médicos, de melhores hospitais e equipamentos modernos de alta resolutividade para salvar vidas.É fundamental garantir mais recursos para o SUS implantar políticas de prevenção eficientes que levem a saúde até a escola, até os locais de trabalho, até as áreas mais carentes onde as causas das doenças devem ser combatidas.

E esse aumento de recursos para o SUS será feito sem que se aumente a carga tributária?
Moka - Veja bem, quando eu falo em garantir mais dinheiro para a saúde, eu não estou falando em aumentar impostos. Aliás, ninguém agüenta pagar mais impostos neste País. O brasileiro trabalha cinco meses por ano só para pagar impostos.
Eu não voto lei que aumente impostos. Voto sim, lei que garanta mais saúde, mais empregos, mais educação e segurança para o trabalhador e sua família.

O senhor é um deputado federal atuante na busca por recursos para os municípios. Como dará continuidade a esse trabalho no Senado?
Moka - Votarei e proporei lei que aumente o repasse de recursos para os municípios.

Você mora no Município, eu moro no Município, nossos filhos vivem no Município, então pra quê tanto dinheiro nas mãos do presidente lá em Brasília se o povo vive aqui?
Moka - Nós temos que mudar isso. Eu quero trabalhar para mudar esse sistema injusto que concentra os recursos nas mãos da União, enquanto Estados e Municípios administram migalhas.
O senhor foi o deputado federal que mais trouxe recursos para Mato Grosso do Sul nestes três anos e meio Essa atuação forte junto ao Estado será trabalhada de que forma como senador?
Moka - Quero estar no Senado para usar minha experiência, meu conhecimento, meu relacionamento construído ao longo de três mandados de deputado federal para ajudar o governador André Puccinelli a continuar desenvolvendo nosso Estado.
Vamos eleger uma bancada federal forte para ajudar o André fazer de Mato Grosso do Sul o Estado mais justo e progressista deste País.
Nestas três décadas de andanças pelo Estado posso dizer que conheço de perto (e não por ouvir falar) as dificuldades e necessidades de nossa gente.

Eu sei que só se ganha a partida depois dos 90 minutos de jogo, mas sei também que eleição não é tempo de plantar.

Eleição é tempo de colher, eleição é tempo de mostrar o resultado do trabalho e de renovar a confiança e o compromisso com o povo.
Com André nós vamos viver mais quatro anos de amor pelas pessoas, de muito trabalho pelo Estado e fé no futuro.

META DA JPMDB É ELEGER DEPUTADO DO BOLSÃO


Objetivo e formar um blocão em torno de um único candidato e garantir a representatividade da região
João Maria Vicente
Divulgação


Paulo Jurado e Rômulo Wendel, presidente e vice da JPMDB trabalham em conjunto
A implantação em Três Lagoas de um câmpus da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), é um dos itens do conjunto de propostas que a JPMDB apresentará aos candidatos do partido que for apoiar nas eleições de outubro. Para tanto, considera fundamental a eleição de um deputado estadual representante do Bolsão.

Além do governador André Puccinelli e da vice-prefeita Simone Tebet, a ala já estaria fechada também com as pré-candidaturas de Eduardo Rocha, para deputado estadual e Waldemir Moka, para o Senado, restando definir apenas o nome à apoiar para a Câmara dos Deputados.

A proposta da UEMS, bem como uma série de outras reivindicações, serão apresentadas a todos estes candidatos, “e temos certeza que seremos atendidos em todas elas”, disse o vice-presidente da JPMDB (Juventude do Partido Democrático Brasileiro), Rômulo Wendell, que juntamente com o presidente Paulo Jurado prometem se empenhar ao máximo no sentido de defender os interesses da juventude de Três Lagoas e região.

Atualmente, a dupla está empenhada num trabalho de conscientização da juventude peemedebista da região para a necessidade de se eleger um representante do Bolsão para a Assembléia Legislativa. Nesse sentido, pretendem reunir com a ala jovem de todos os municípios onde o PMDB é constituído com o objetivo de reforçar a idéia de unir em torno de um único candidato. “Se não fizermos isso, corremos o risco de não eleger nenhum representante”. Com a ida do ex-deputado Diogo Tita - de Paranaíba - para o PPS, por enquanto Eduardo Rocha é o único pré-candidato do partido pela região do Bolsão.

Com o propósito de formar um blocão em torno de um único candidato e garantir a representatividade da região, Jurado e Rômulo já se reuniram com a juventude peemedebista de Inocência e Aparecida do Taboado, onde suas propostas teriam sido bem recebidas e o acordo está praticamente fechado. Em Brasilândia Rômulo disse que tiveram a garantia de que o prefeito Antônio de Pádua Thiago irá auxiliar na organização da juventude do vizinho município.

MORRE UM DOS MAIORES POLÍTICOS DO ESTADO


Morreu na madrugada de hoje, o ex-governador de Mato Grosso (1970-1974), José Manuel Fontanilas Fragelli, 95, um dos mais importantes políticos sul-mato-grossense. O corpo dele é velado no prédio da Câmara dos Vereadores da cidade e deve ser sepultado no final da tarde de hoje. A causa da morte de Fragelli, que também ocupou mandatos de deputado estadual, federal e senador e chegou a ocupar a presidência da República, ainda não foi divulgada. Ele morreu em casa, possivelmente por razões naturais, perto dos familiares.
Fragelli ocupou a presidência do Senado de 1985 a 1987. Em setembro de 1986, por 14 dias, o corumbaense nascido em 31 de dezembro de 1915, ocupou interinamente a presidência da República.
Moradores próximos a casa de Fragelli, construída no centro de Aquidauana, cidade distante 110 km de Campo Grande, disseram que nos últimos meses dificilmente viam o ex-governador, que formou bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito Universidade de São Paulo, uma das mais famosas do país, em 1938. Ninguém da família de Fragelli se manifestou até agora.
Texto publicado no site de Senado, narra que Fragelli foi presidente do Senado no período de 1985 a 1987, tendo exercido o mandato de senador no período de 1980 a 1987. Na época de sua gestão o Senado Federal realizou 280 sessões ordinárias, 348 extraordinárias, quatro especiais, 542 conjuntas, tendo sido feitos 2.649 pronunciamentos e apresentados 641 projetos de lei.
Sua trajetória política, diz o site, marcante entre a de muitos outros, teve como um momento significativo a sua participação ativa, em 1983, na articulação da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República.
No início desse ano organizou um grupo de 14 senadores, todos desconhecidos, para uma visita ao governador Tancredo Neves, que estavam dispostos a trabalhar por seu nome para Presidente da República. Foi o próprio Senador Fragelli, logo depois desse encontro, quem procurou o Senador Pedro Simon para dizer que, se o PMDB fosse ao Colégio Eleitoral, o candidato seria Tancredo Neves.
Após a derrota da emenda constitucional que previa o retorno das eleições diretas para a Presidência da República, o Colégio Eleitoral elegeu Tancredo Neves apoiado por uma articulação política da Aliança Democrática, frente oposicionista formada pelo MDB e pela Frente Liberal, dissidência do PDS.
Logo depois, o Senador Fragelli se elegeria presidente do Senado, derrotando o Senador Luiz Viana Filho, candidato do PDS. Como presidente do Senado, José Fragelli teve uma importante atuação na transferência de poder para o Vice-Presidente José Sarney, por ocasião da doença de Tancredo Neves, em 14 de março de 1985, quando o Presidente eleito indiretamente foi internado. No dia 15, data prevista para a posse, o presidente do Senado, à frente do Congresso Nacional, investido da faculdade de reconhecer o Presidente da República, e alegando afastar qualquer possibilidade de conturbação política, deu posse a José Sarney (1985-1990), que passou a ocupar interinamente a Presidência, seguindo assim a determinação da Constituição. Com a morte de Tancredo Neves em 21 de abril seguinte, Sarney foi confirmado na Presidência da República. Sua gestão à frente da presidência do Senado foi marcada por iniciativas de austeridade administrativa.
José Fragelli foi Promotor de Justiça em Campo Grande (1939-1943); Secretário de Justiça e Finanças (1953-1954); Diretor e Professor do Colégio Osvaldo Cruz em Campo Grande; Constituinte em 1947; Deputado Estadual (1947 a 1950); Deputado Estadual (1950 a 1954); Líder da Oposição pela UDN (1947 a 1951); Líder do Governo pela UDN (1951 a 1953); Deputado Federal (1955-1959) ; Governador (1970 a 1974) ; Senador 1º 11-80 a 31-1-87; Presidente do Senado Federal (1985-1987) ; Presidente do Congresso Nacional (1985-1987) ; Presidente da República interino ( 28 a 30-9-1986 e 9 a 14-9-1986); Pecuarista.
Tem as seguintes obras publicadas: Mato Grosso. Governadores, 1970-1974; Mensagem à Assembléia Legislativa. Cuiabá, 1972, 159 p. il (Senado); Mato Grosso. Governo do Estado. Mato Grosso do Garimpo ao Computador, Balanço do Governo José Fragelli, Cuiabá, 1974, 1 v. il. (Senado); Mato Grosso. Secretaria de Governo e Coordenação Econômica. Um Plano de Governo e sua Execução, Cuiabá, 1 v. il. (Senado); A Conjuntura Nacional e o Poder Legislativo, Palestra proferida, no dia 5-6-86, na Escola Superior de Guerra; O Poder Legislativo, Brasília.
Grande homem, que tinha como amigo o saudoso, Ramez. Fica o exemplo de grande homem público.
A JPMDB de Três Lagoas, sente muito pela perda.

É NOSSA E NINGUÉM TIRA, E AI SEU ZÉCA????

Petrobras oficializa fábrica de fertilizantes em Três Lagoas
Segundo a prefeita Márcia, a fábrica da Petrobras em Três Lagoas será a maior fábrica de fertilizantes do mundo
João Maria Vicente
Em reunião com comitiva de políticos de Mato Grosso do Sul, na manhã de ontem (27), no Rio de Janeiro, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, confirmou a implantação em Três Lagoas de fábrica de fertilizantes da estatal, programada para entrar em operação em abril de 2014. A reunião foi realizada na sede da estatal, no Rio de Janeiro, contando com a presença da prefeita Márcia, da diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster; do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB); da ex-prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), dos deputados federais, Valdemir Moka (PMDB), Geraldo Resende (PMDB), Marçal Filho (PMDB) e Antonio Carlos Biffi (PT); dos senadores Marisa Serrano (PSDB) e Delcídio do Amaral (PT) e do secretário de Estado de Fazenda de MS, Mário Sérgio Maciel Lorenzetto.

A fábrica de fertilizantes de Três Lagoas será a maior do mundo, com produção anual de 1 milhão e 250 mil toneladas/ano de uréia granulada e perolada e 81 mil toneladas/ano de amônia. Após a instalação definitiva, também será agregada a produção de nitrogênio e potássio.

A fábrica será construída na Rodovia BR 395, no Distrito Industrial Córrego Moeda, onde se encontram instaladas as fábricas da International Paper e Fibria. A área foi adquirida pelo Governo Estadual e Prefeitura no valor de R$ 5,98 milhões.

“Estamos muito felizes. Nós de MS e toda a diretoria da Petrobras. A agilidade, a dedicação e a presteza de MS foram decisivas no processo de escolha pelo nosso estado. Como o próprio presidente Gabrielli disse, a estatal foi atendida por MS em tudo que foi solicitado e isso consolidou a escolha de Três Lagoas para implantação do empreendimento”, comemorou a prefeita Márcia Moura.

A construção da fábrica de fertilizantes está prevista para ser iniciada até o segundo semestre do próximo ano. O projeto da nova fábrica de amônia e uréia, usados na fabricação de fertilizantes no Mato Grosso do Sul, vai se juntar às unidades da Bahia e Sergipe.

A fábrica de fertilizantes da Petrobras de Três Lagoas receberá investimentos de aproximadamente US$ 2,2 bilhões e deve gerar cerca de sete mil empregos diretos (na fase de construção) e cerca de 500 quando entrar em operação.

Os fertilizantes produzidos em Três Lagoas devem suprir a deficiência do Brasil neste setor, que atualmente só produz 10% do que usa.

AGILIDADE

O governador André Puccinelli e a prefeita de Três Lagoas da época, Simone Tebet, assinaram no dia 26 de fevereiro um convênio para a destinação de recursos no valor de R$ 5,980 milhões, sendo R$ 5 milhões do Estado e R$ 980 mil do município, para a aquisição da área para construção da fábrica de fertilizantes da Petrobras. Com essa determinação, o Estado saiu na frente de outros concorrentes ao empreendimento, conforme destacou André.

A agilidade nesse trâmite foi reconhecida pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. No total, foi adquirida com o montante de recursos uma área de 556 hectares na MS-395, saída de Três Lagoas para Brasilândia, entre os córregos Moeda e Rio Verde. O local será denominado Distrito Industrial Córrego Moeda. No mesmo evento que marcou o repasse, a prefeitura encaminhou projeto de lei que cria o distrito industrial à Câmara, com pedido de votação em regime de urgência e também para a desapropriação da área.